segunda-feira, 4 de outubro de 2010

FRAGILIDADE .

SINOPSE: Fazemos de tudo para parecermos fortes, invencíveis, como super-heróis. Mas somos mortais – logo, frágeis – expostos diariamente a perigos físicos e mentais, dos quais fazemos de tudo para esquecer. No entanto, tentamos esconder esta nossa fragilidade, nossa “essência de vidro”, de nós mesmos e dos outros, sem suspeitar de que ela, na verdade, impulsiona nosso dia-a-dia. A fragilidade aproxima uns dos outros. Segundo Jean-Claude Carrière, sem fragilidade, não há ação, amor ou emoção. Toda forma de expressão – cinema, teatro, ou literatura – está calcada na fragilidade, na vulnerabilidade .
Em Fragilidade, Carrière oferece ao leitor uma profusão de observações provocadoras, tecendo pensamentos sobre história, literatura e cinema com relatos sobre a existência moderna: aeroportos, campeonatos esportivos, dietas, televisão, terrorismo e guerra. Também faz associações surpreendentes entre sua experiência com os índios Yanomami e a destruição de nosso meio ambiente, o pecado, as utopias, a velhice, a religião, as nações, a ignorância e o saber. O autor afirma que para viver melhor, é preciso aceitar a própria vulnerabilidade. Ao reconhecê-la em nós, podemos nos livrar das máscaras que camuflam nossos rostos e espíritos e que são insuportáveis para os outros. É através da percepção de que somos frágeis que nos tornamos aptos para descobrir a verdadeira força que há em nós e valorizar as boas coisas da vida, que, inevitavelmente, vamos deixar para trás um dia... Esse Livro levou-me rever alguns conceitos em relação ao contexto de minha vida.
Essa leitura me fez muito bem!

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