Comemorar o Sete de Setembro é um gesto de cidadania, é um gesto de amor à nossa pátria Brasil; é um gesto de valorização pessoal e coletiva, aliado ao orgulho de ser brasileiro. E é, acima de tudo, a aceitação de que somos os protagonistas da história da independência iniciada há 188 anos e retratada nos dias atuais. Hoje, em pleno século 21, muitos domínios nos impedem de projetar uma vida melhor: a corrupção desenfreada, a fome que mata, a falta de moradia básica, o ativismo da vida diária, a mídia que impõe limites negativos, os membros das famílias que não dialogam entre si, o envolvimento com drogas, a falta de compromisso com as responsabilidades pessoais e sociais, o descaso das autoridades para com o povo, e tantos outros fatores destrutivos que percebemos e sentimos no viver histórico de nossas vidas. No entanto sabemos que a história é feita por pessoas e são as pessoas que podem modificar a realidade que hoje vivenciamos. Estas pessoas somos nós. Cada um de nós, no ser e no agir do dia-a-dia, tem grande importância para a modificação das relações com as pessoas e com a sociedade. São pequenos gestos que praticamos ou que precisamos aprender a praticar, dentro de um padrão de valores benéficos e úteis à vivência de uma respeitosa convivência social, que, somados um a um, poderão tornar a história brasileira uma história de real significado de independência. Para isto é preciso incorporar em cada um de nós a cultura da participação efetiva, da conservação precisa, do bem querer necessário, do respeito viável e da paz promovedora da justiça. Assim, poderemos nos orgulhar da nacionalidade à qual pertencemos e da história que estamos ajudando a reconstruir e construir, cotidianamente. Somos um país formado por pessoas talentosas, criativas, inteligentes, batalhadoras, fortes e hábeis, e precisamos unir nossas forças para vivermos melhor e sermos realmente felizes. É preciso acreditar, agir e participar da necessária transformação da história brasileira. Todos unidos num mesmo ideal, projetando e realizando ações para torná-lo realidade. O que hoje é independência ilusória, brevemente poderá ser uma realidade vivenciada.
Marlise de Fátima Moretti.
Marlise de Fátima Moretti.
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